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Como relacionar a carreira com a vida pessoal?

O coach ontológico Flávio Resende dá dicas de como administrar a vida particular e profissional para garantir bons resultados nos dois domínios

Com a correria do dia a dia, parece cada vez mais difícil conciliar a vida pessoal com a profissional. Mas o que todos querem é dar conta de tudo e conseguir, ao mesmo tempo, se destacar no ambiente corporativo, ser um familiar exemplar e ter tempo para cuidar de si.

Para conseguir cumprir todos os objetivos, é preciso ficar atento para aprender a conciliar. Segundo o coach Flávio Resende, saber equilibrar é uma habilidade de poucos, mas que faz toda a diferença nos resultados obtidos na vida. “Há momentos em que um dos lados (seja o pessoal ou o profissional) nos demanda mais. E logo em seguida, o ideal seria que voltássemos a equilibrar as duas demandas, que no final das contas, se fundem, pois, em geral, uma depende da outra”, explica.

Quando essas duas rotinas são bem administradas, o resultado é promissor. Tanto a vida pessoal quanto a profissional não são prejudicadas. De acordo com o coach, é preciso fazer cada coisa com total intensidade, a seu tempo. “Saber aonde queremos chegar é um importante passo para conciliarmos o que é prioritário em cada momento de nossas vidas. Mas isso, normalmente, vem com a idade, com a maturidade. Mas é possível ampliar as distinções acerca deste assunto quando correlacionamos os nossos resultados com as escolhas que fazemos; e, ao longo da jornada, vamos readequando nossas prioridades e escolhas”, conta.

Ou seja, o objetivo não é ignorar completamente uma área e depois focar apenas na outra, mas sim saber balancear os dois setores para não deixar nenhum negligenciado. “Somos seres dialéticos, o que significa que somos orgânicos, não somos pasteurizados e fechados numa forma só de atuar e enxergar a vida. Não existe esta história de que no trabalho eu sou uma pessoa; e na vida pessoal, outra. Se assim fosse, seríamos seres esquizofrênicos. É claro que um lado vai influenciar no outro. Daí a necessidade de não jogar a ‘sujeira para debaixo do tapete’ e tentarmos ficar bem consigo mesmo”, explica o coach.

Flávio conta que grande parte dos seus clientes conversa sobre esta dificuldade de conciliar a carreira com a vida pessoal. “É muito comum. Aliás, este é o desafio do século: equilibrarmos o ser em relação ao ter, incluindo ai o reconhecimento e a realização profissional”, conta. O importante nessa administração pessoal e profissional é lembrar-se de que a maior competência que se espera de uma pessoa é ter qualidade de vida. “Nada vale a pena se não for para que se viva melhor”, ressalta o coach.

Fonte: Redação.
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