Fim de ano e a segurança no condomínio - Dicas de procedimentos-, por: Leopoldina Colares

Todo fim de ano, como bem sabemos, sempre a mesma novela. Há o indulto de natal e nossas ruas ficam cheias de pessoas que foram liberadas para passar as festas com a família, mas nem todos o fazem

Há também a nova modalidade: criminosos de outros estados vem para Brasília para operar, visto que a cidade fica vazia por causa das viagens.

Com essa preocupação, que está no coração de todos nós, vamos apresentar uma cartilha com dicas de segurança, oferecida pela nossa querida diretora Leopoldina Colares, da ABRASSP - vem com a gente

Bem, então: Vem com a gente!


DICAS DE SEGURANÇA

Como evitar a invasão de seu prédio

Roubos a condomínios tornam-se cada vez mais comuns. Criminosos especializados exploram brechas no sistema de segurança e entram em edifícios, com estratégias sofisticadas. Para orientar síndicos, moradores e profissionais de edifícios, este guia traz algumas dicas que podem prevenir as invasões. São algumas sugestões simples de consultores em segurança que podem ser desenvolvidas em qualquer condomínio. Há também indicações de empresas especializadas em segurança e reportagens.

O desafio de tornar os prédios seguros Cada vez mais os condomínios da Capital estão cercados por câmeras, cercas elétricas, portões duplos e vigilância 24h. Especialistas em segurança são unânimes ao afirmar que aparatos tecnológicos não bastam para impedir o ataque aos edifícios. Apenas a cooperação entre profissionais / prestadores de serviço, condôminos e síndicos, auxiliada por instalações físicas e equipamentos de segurança eficientes, é capaz de diminuir a fragilidade dos prédios. Alarmes e sensores apenas avisam as pessoas do perigo. O essencial é que moradores e profissionais / prestadores de serviço do condomínio adotem procedimentos seguros e saibam como agir em situações de risco. Estudadas pelos criminosos, as “brechas” do sistema de segurança – descuidos dos moradores, equipamentos com mau funcionamento ou profissionais / prestadores de serviço despreparados – facilitam os assaltos, por isso, o mais importante é adotar medidas preventivas no condomínio e fora dele.

Formas mais comuns de invasões em condomínios
· Entrada dissimulada para entregas, realização de serviços, ajuda em situações de emergência (pessoas passando mal, problemas mecânicos com veículos) ou forçada juntamente com um morador;
· Por meio de muros baixos, iluminação deficiente, falta de equipamentos de segurança ou portões muito lentos ao abrir ou fechar;
· As quadrilhas que assaltam condomínios vêm se sofisticando, em termos dos procedimentos e até das tecnologias utilizadas. Além das formas mais conhecidas de invasão, como abordagem de carros de moradores no portão do condomínio e outras, vêm sendo noticiados casos que envolvem clonagem de placas de carros, roubos de controle remoto;
· Acesso facilitado pelo comportamento de risco de moradores ou profissionais / prestadores de serviço;
· E utilizando-se de outros prédios para entrar no desejado, por isso pensar em segurança e pensar no coletivo, envolvendo os “vizinhos” à se envolver e se possível montar um “bolsão de segurança”.
As ocorrências normalmente acontecem por falhas ou fragilidades na identificação de moradores ou visitantes e treinamento de funcionários. É importante sempre observar que pontos em seu condomínio propiciam invasões e tentar minimizá-los.

O que fazer se for surpreendido por um bandido em seu condomínio
· Mantenha a calma e tranquilize seus familiares;
· Evite encarar diretamente os criminosos;
· Não discuta ou reaja;
· Atenda o mais rápido possível todas as exigências;
· Em hipótese alguma tente reagir;
· Não conte com a ajuda de outras pessoas nessa hora;
· Avise antes de fazer qualquer gesto e não faça movimentos bruscos;
· Não espere ponderação e bom senso de um assaltante;
· Tente memorizar a fisionomia para o retrato falado, mas procure não encarar o agressor;
· Se perceber algum código ou sinal de emergência feito por parentes ou vizinhos, tente ganhar tempo. Procure se afastar e, se estiver fora de casa, não abra a porta;
· Acione dispositivos eletrônicos de emergência e informe a polícia de todos os detalhes;
· Nunca demonstre conhecer a identidade de qualquer um dos integrantes do grupo de assaltantes;
· Ao ouvir disparos, deite-se imediatamente e fique nessa posição. Nesses casos, correr apenas aumenta suas chances de ser atingido;
· Assim que os criminosos deixarem o local, avise a polícia;
· Se notar sinais de arrombamento em seu condomínio, não entre. Comunique-se com alguém do prédio para saber as reais condições do local, telefone para a polícia.

Guaritas, Saídas e Entradas - pontos críticos

A grande maioria das invasões por bandidos ocorrem nessas áreas. A guarita precisa ter bons profissionais e equipamentos, para controlá-la.
A Guarita deve ter visão para o acesso de pessoas e carros Cerca de 90% de todas as invasões a condomínios começam na área de saída ou entrada de pedestres e veículos. Por isso, esses são os pontos que necessitam maior atenção no sistema de segurança dos edifícios. A guarita é a célula de segurança de um prédio. Além de profissionais treinados, é necessário que ela tenha instalações adequadas e acesso a equipamentos de segurança para monitorar essas áreas. Com a evolução social e a crescente urbanização, os edifícios tornaram-se a melhor forma de se organizar e melhor aproveitar os espaços para que se possa viver harmonicamente em comunidade, mas mesmo assim a violência tem chegado a essas fortalezas. Neste novo milênio a tecnologia está cada vez mais avançada e moderna, e fatalmente esta sofisticação atingirá os condomínios, principalmente no que diz respeito a sua arquitetura, onde preveem-se construções faraônicas, com prédios inteligentes e seguros. 

Atualmente nos Estados Unidos, a grande maioria dos prédios é construída com Sistemas de Segurança. No Brasil, no entanto, estima-se que apenas 15% dos edifícios residenciais, os considerados de alto padrão, são projetados prevendo-se Sistemas de Segurança adequados. Um dos principais pontos de vulnerabilidade do condomínio, sem dúvida alguma, e que deve ser muito bem planejado, é a Portaria, pois é uma das barreiras físicas mais importantes de qualquer Conjunto Residencial, tendo-se em vista que é por esta entrada que se fará todo controle e a triagem das pessoas que desejam acessar às dependências do prédio. Para tanto, é necessário que se siga algumas regras básicas, quando da confecção do projeto e execução desse tipo de obra, para que seja construída dentro das Normas de Segurança, levando-se em conta também a estética de sua arquitetura e a funcionalidade. Primeiramente, a Portaria deverá ser única, tendo como obstáculos grades e portões fabricados com materiais leves mas resistentes, formando uma eclusa entre si, tendo altura mínima de 2,5 metros, devendo seu sistema de abertura ser eletrônico. Poderá haver algumass outras extensões físicas tais como sensores infravermelho ativos ou cerca eletrificada. Deve ser muito bem iluminada, evitando-se pontos de penumbra à frente do edifício. A guarita deve ser construída, de preferência de alvenaria, com um recuo mínimo de 3 metros de distância da divisa frontal do prédio e, sendo elevada, no mínimo, em 2 metros de altura do nível da rua. Internamente, deve ser revestida com vidros à prova de balas e com película de proteção visual pois colabora com a segurança, visto que permite que o porteiro até mesmo vá ao sanitário sem que ninguém note sua ausência momentânea, não impedindo que ele continue observando o que se passa porque ninguém o vê do lado de fora. A guarita deve ser dotada de sanitário e com porta resistente, de preferência blindada.

Os seus principais equipamentos de comunicação devem ser o interfone, o telefone e o rádio uma vez que são indispensáveis nas portarias, pois esses aparelhos permitem a comunicação do porteiro com os moradores, principalmente para anunciar visita aos apartamentos, evitando dessa maneira a entrada de estranhos no prédio. Já, através de uma linha telefônica na portaria central, o porteiro consegue chamar a Polícia e evitar que o prédio seja assaltado. Nas guaritas devem-se ter também os botões de acionamento eletrônico dos portões, o monitor de CFTV, um botão de pânico e o teclado do sistema de alarme. 

Em alguns condomínios são utilizados controles de acesso informatizados. E, finalmente, um porteiro devidamente selecionado, capacitado e treinado para operá-los. Esperamos que, na era da robótica e automatização, nossos condomínios sejam projetados e construídos prevendo-se sua Proteção, desde a entrada, pois são os detalhes que fazem a diferença num Sistema de Segurança. Os porteiros são peças-chave para impedir entrada de estranhos e pessoas suspeitas no condomínio. Detalhes sobre o edifício, rotina de moradores ou funcionários devem ser mantidos em sigilo absoluto. Conversar muito com estranhos também é uma conduta perigosa. 

A guarita deve sempre ficar recuada, perto do hall de entrada e com visão para o acesso de pedestres e veículos. Os portões devem ser duplos, com sistema de Inter travamento (o segundo portão só abre quando o primeiro estiver fechado). Entregadores nunca devem ter acesso ao condomínio (as encomendas devem ficar em uma gaiola acoplada ao portão) e todos os visitantes e moradores normalmente resistem muito ao sistema de identificação. Uma dose extra de atenção deve ser dispensada aos veículos, que podem ser clonados pelos criminosos. “O porteiro precisa verificar quem está dirigindo o veículo. Não custa nada abaixar o vidro e se identificar.” Os procedimentos de acesso ao prédio devem ser seguidos à risca, sujeitos à advertências ou multas para quem os desrespeitar. Todos os profissionais precisam conhecer as normas de segurança em detalhes. Para reafirmá-las, treinamentos e reuniões devem ser realizadas periodicamente.

Funcionários / Prestadores de Serviço
· Autorizações para a entrada de visitantes sempre devem ser dadas pelo morador: pessoalmente ou pelo interfone, evite liberações feitas por telefone;
· Em caso de condomínios com unidades à venda, o zelador sempre deve acompanhar o visitante para encontro com o corretor de imóveis;
· Oriente os pedestres para que acessem o condomínio somente pela portaria;
· Se existirem dúvidas na identificação de um visitante, consulte seu superior. Em caso de dúvida, não permita a entrada;
· Nunca forneça informações sobre hábitos de moradores ou sistemas de segurança do condomínio;
· Registre em um livro as entregas que ficarem sob sua responsabilidade. Caso a entrega tenha nota fiscal, confira e assine;
· Sempre fique atento ao que acontece ao redor do condomínio. Carros parados por muito tempo, pessoas estranhas rondando o local podem oferecer perigo. Comunique a seu superior qualquer fato estranho;
· Conheça e cumpra todas as regras de segurança implantadas no condomínio.
Caso seja rendido, não reaja. Acione o botão de pânico (se houver) e fique calmo. Qualquer outra atitude pode colocar em risco sua vida e a segurança dos moradores.

Moradores- Orientações Gerais
Ao chegar ou sair
· Fique atento à movimentação ao redor. Esteja alerta à presença de estranhos, posição de profissionais ou veículos desconhecidos próximos à garagem. Na dúvida, afaste-se, procure um local seguro e entre em contato com a portaria ou outros moradores;
· Antes de chegar a seu condomínio, separe todas as chaves e controles que precisará para entrar, agilizando ao máximo esse momento;
· Caso saia para fazer caminhada pelas ruas do bairro, procure sempre estar acompanhado(a) por vizinhos / parentes / amigos;
· Não acione portas e portões automáticos de longe, especialmente se observar pessoas estranhas nas proximidades;
· Ao chegar, esteja alerta aos códigos de segurança pré-definidos em seu condomínio;
· Se puder, alterne as ruas que utiliza para chegar a seu condomínio. Prefira pontos que lhe ofereçam visão ampla de toda a rua;
· Tente não manter rotina em seus horários e hábitos. Se possível, alterne suas atividades e itinerários;
· Ao estacionar seu veículo na garagem, mantenha-o trancado, com o alarme ligado e sem pacotes ou objetos à vista.
Entregadores
· Nunca permita a entrada de entregadores e alerte a portaria para proibir essa prática;
· Faça com que suas encomendas sejam recebidas por meio de um passa volumes, instalado em locais estratégicos. Nunca abra portões ou permita contato pessoal com entregadores ou carteiros;
Ao ser acionado pela portaria, sempre veja se o assunto lhe diz respeito antes de sair de sua casa ou apartamento para atender; Caso seja informado que bateram no seu carro, na garagem, não desça de imediato, procure se informar como ocorreu, qual morador provocou, a fim de analisar, se o Porteiro esteja rendido.

Em seu apartamento
· Evite deixar cópias de suas chaves em portarias, guaritas e recepções, assim como em locais “secretos”, como vasos de flores ou debaixo do tapete;
· Deixar as chaves na fechadura pode dificultar a ação de arrombadores;
· Nunca entregue as chaves de todas as portas de seu apartamento a funcionários. Assim, você permite o isolamento de algumas dependências, especialmente os dormitórios;
· Se perder alguma chave, troque o segredo imediatamente;
· Sempre tranque todas as portas, especialmente à noite;
· Seja discreto em relação a grandes valores guardados em seu apartamento. De preferência, guarde-os em instituições financeiras;
· Se possuir cofres particulares, guarde sigilo absoluto de sua existência, bem como sua localização. Se possível, instale mais de um, por precaução;
· Utilize sistemas de proteção também em sua casa, como trancas auxiliares e dispositivas que permitam a identificação de visitantes;
· Senhas e sistemas de segurança devem sempre permanecer em sigilo;
· Ao receber visitas de pessoas que não sejam íntimas, prefira utilizar as áreas comuns de seu condomínio, de preferência à vista de profissionais;
· Em hipótese alguma, autorize a entrada de pessoas desconhecidas;
· Habitue-se antes de ir ao apartamento do vizinho, comunicar-se antes, de preferência, com senha e contra senha, para evitar que esteja rendido e obrigado a conduzir os elementos a outro apartamento;
· Verifique periodicamente os sistemas de segurança de sua casa, quando se fala em segurança de condomínios, pensa-se somente em proteção das entradas, da portaria, dos portões, dos muros. 

Presume-se, com isto, a aquisição de materiais de segurança, o investimento em equipamentos eletrônicos, a contratação de empresas especializadas, o treinamento dos profissionais, tudo para se obter a tão almejada defesa dos condôminos e de seu patrimônio, principalmente nas áreas comuns. Mas, muitas vezes, se esquece de manter resguardada a sua residência, ou seja, seu apartamento ou casa, que ficam, em muitos casos desprotegidos, pois seus moradores creem que o condomínio tendo todo um aparato de segurança, automaticamente seu lar também estará amparado, o que é um engano. Os apartamentos e casas também devem ter medidas
efetivas de segurança para que se possa aumentar o nível de proteção de todo o condomínio.

OUTRAS DICAS

· Colocar portas resistentes e maciças nas entradas sociais e de serviços, dando-se preferência às que possuem blindagem interna;
· Manter as portas , social e de serviço, sempre fechadas e trancadas;
· Instalar olho mágico de 180º nas portas externas a fim de se observar quem está do lado de fora antes de abri-las;
· Instalar fechaduras quádruplas nas portas externas a fim de dificultar que seja michada ou mesmo arrombada;
· Manter em bom estado de conservação e sempre funcionando os meios de comunicação, tais como telefone e interfone;
· Instalar sistemas de alarme no interior da residência ligados a uma central de monitoramento ou a portaria do condomínio, com dispositivos sonoros, a fim de se prevenir invasões;
· Reforçar as janelas com trancas especiais ou tramelas, a fim de evitar intrusões por estes acessos;
· Instalar grades nas janelas das casas e apartamentos para se precaver contra invasões ou acidentes;
· Manter os sistemas elétricos e hidráulicos sempre em perfeitas condições de funcionamento. Desta maneira os condôminos estarão colaborando para maior eficiência na integração do sistema de segurança no condomínio;
· Não abra sua porta se for surpreendido por estranhos. Avise a portaria e, se necessário, à polícia;
· Se perceber sinais de arrombamento em sua porta, não entre! Avise imediatamente a polícia ou familiares;
· Desconfie de pesquisas que mapeiam a renda ou hábitos de sua família. Não divulgue informações pessoais e oriente a todos os moradores a agir da mesma forma;
· Se contratar serviço de vigilância particular, certifique-se da idoneidade e competência profissional da empresa e funcionários;
· Ao contratar diaristas, empregadas domésticas, etc..., exija referências, atestado de antecedentes atual e se possível tire o SPC / SERASA, pessoas humildes, com valor alto de dívida no mercado é suspeito;
· Os convidados e amigos dos moradores, ainda que cheguem ao prédio com um dos condôminos, devem ser impedidos de entrar até que exibam seus documentos ou que o morador entre primeiro, pois podem ser sequestradores disfarçados. Se estiverem dentro do carro com o morador, devem ser obrigados a descer e se identificar. Só os condôminos devem ter acesso à garagem;
· Tenha sempre à mão telefones de emergência. Saiba onde ficam os postos policiais de seu bairro e converse com seus familiares e empregados sobre a forma de agir em situações de risco;
· Não fique se despedindo ou conversando em frente à sua casa, especialmente à noite, em locais isolados ou mal iluminados;
· Não tenha armas de fogo em casa.

Lembre-se: Se for surpreendido por assaltantes, procure manter a calma. Não encare seus agressores diretamente e não discuta. Procure alertar a portaria e, na primeira oportunidade, acione a polícia.
O Segredo é ter profissionais / prestadores de serviço treinados Economia em segurança muitas vezes significa dor de cabeça futura. Há diversas opções de equipamentos de segurança, desde simples circuitos internos de TV a sofisticados sensores de infravermelho invisíveis aos criminosos. No entanto, é essencial que os profissionais sejam treinados e saibam como tirar melhor proveito da tecnologia oferecida. Empresas especializadas mantêm consultoria em segurança para adequar a necessidade do condomínio à variedade oferecida pelo mercado. Juntos, especialistas, moradores, síndicos e profissionais podem definir as regras do sistema de segurança do condomínio e especificar os deveres de cada um. É normal ver casos em que os profissionais são antigos e de extrema confiança dos moradores, porém analfabetos ou semianalfabetos, está mais do que na hora de ajudá-los, a realizar no mínimo um curso de alfabetização, talvez por isso mesmo, costumam rejeitar cursos, reciclagens, etc... 

A amizade em alguns edifícios entre moradores e profissionais, chega ao ponto de achar normal que o Porteiro noturno durma, assista televisão, leia jornal, revistas, trazendo total distração ao profissional; O condomínio mais vulnerável é aquele que apresenta mais 'buracos' em seu sistema. De nada adiantam equipamentos ultramodernos e instalações físicas impenetráveis se as pessoas não seguem procedimentos básicos de prevenção aos crimes. Para evitar os roubos, uma comissão de segurança pode ser montada pelo condomínio para divulgar as normas aos moradores e fiscalizar seu cumprimento.

É importante definir “códigos de emergência” entre os profissionais e moradores para identificar situações de perigo. Luzes, sons, gestos, palavras ou dispositivos eletrônicos podem ser utilizados.

Providências importantes:
· Promover reuniões periódicas para discutir assuntos de segurança no condomínio ajudam a prevenir deslizes. Aproveite a oportunidade para conversar sobre problemas que ocorreram, analisar a possibilidade de instalar novos equipamentos de segurança e alertar moradores sobre situações de risco;
· Criar uma comissão interna para discutir os problemas de segurança no prédio e no bairro, também participando das reuniões do CONSEG;
· Todos devem estar informados sobre as normas de segurança. Elas devem ser decididas em assembleias e divulgadas;
· Todos os condôminos devem conhecer e participar do sistema de segurança do condomínio. A eficiência dele depende disso;
· Algumas simulações de situações de risco podem detectar falhas na segurança do condomínio e prevenir futuras situações de perigo.
O que estimula os crimes:
· Áreas isoladas, mal iluminadas ou muros baixos ao redor do condomínio;
· Ausência de sistema de segurança;
· Profissionais com capacitação deficiente em relação à segurança;
· Descuidos e desatenção dos moradores que facilitem o acesso ou neutralização do sistema de segurança;
· Conhecimento de hábitos dos moradores ou horários dos profissionais;
· O interesse pode ser despertado pelo visual do condomínio, veículos de moradores ou visitantes e frequência do local;
· Cada arrastão em prédios residenciais de luxo tem rendido aos criminosos, em média, R$ 35 mil, e o que é melhor valores em dólares, euros e jóias (“dinheiro limpo”).

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