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A Rota 66 do ensino superior nos EUA

Influenciador universitário brasileiro ensina o caminho para os jovens que pretendem estudar nos Estados Unidos




Cursar o ensino superior nos Estados Unidos é o sonho de boa parte dos jovens secundaristas de todo o mundo, especialmente do Brasil. Se conseguir vaga com bolsa de estudos, melhor ainda.

O niteroiense Caio Teixeira, que se graduou recentemente em Administração de Empresas pela Johnson University, de Orlando, Flórida (EUA), mantém canais no YouTube, com mais de 440 mil inscritos e no Instagram, com 117 mil seguidores e dá dicas de quais os passos básicos o estudante secundarista (ensino médio) deve seguir para conquistar uma bolsa de estudos para cursar o ensino superior no país.

Segundo Caio, primeiramente o jovem brasileiro precisa fazer a prova chamada SAT (Scholastic Aptitude Test ou Teste de Aptidão Escolar), equivalente ao ENEM do Brasil e que os estudantes americanos também fazem.

Assim como acontece no ENEM, as universidades americanas utilizam a nota do SAT para aprovar o estudante. Além dessa prova, o aluno estrangeiro também precisa fazer o teste de proficiência de línguas TOEFL – Test of English as a Foreign Language ou Teste de Inglês como Língua Estrangeira e é essencial, já que o curso é ministrado totalmente em inglês, sem tradução.

Caio salienta que as maiores universidades americanas, como a University of California – Los Angeles (UCLA), Harvard, Massachussetts Institute of Technology (MIT), entre outras, exigem notas altas no SAT juntamente com o GPA (Grade Point Average), média das notas tiradas em todo High School, equivalente ao ensino médio brasileiro.

O influenciador universitário afirma que assim como ocorre nos filmes estudantis americanos, os alunos secundaristas podem pleitear a chamada bolsa esportiva, para os praticantes de esportes, especialmente coletivos. Entretanto, Caio alerta para a necessidade de também se obter boas notas. “Os treinadores que fazem a seleção dos jovens que serão admitidos nos times de futebol americano, basquete, vôlei, beisebol, futebol deixam muito claro ao pretendente que ele deve ser um ‘estudante atleta’ e não um ‘atleta estudante’”, avisa.

Sobre as bolsas esportivas, Caio ressalta que as faculdades que têm mais orçamento para o departamento atlético oferecem bolsas para recrutar atletas. Ele ainda explica que o processo é bastante complexo, já que as universidades americanas são filiadas a associações esportivas como a National Collegiate Athletic Association (NCAA), a National Association of Intercollegiate Athletics (NAIA) e a National Junior College Athletic Association (NJCAA) e cada uma dessas entidades têm divisões, baseado no tamanho da instituição, nível de competitividade e fundos da escola/departamento atlético.

De acordo com Caio, embora os praticantes de esportes coletivos tenham chances maiores de obter bolsa de estudos, as universidades maiores também recrutam atletas de modalidades olímpicas individuais, como Wrestling (luta greco-romana), tênis, natação e cross country (corrida de longa distância).

Para os estudantes que não praticam esportes, há a possibilidade de aplicar para bolsas acadêmica ou por mérito. A bolsa acadêmica seleciona a partir das notas obtidas no SAT e/ou GPA. Já a bolsa por mérito é oferecida para os interessados que não têm condições financeiras de arcar com o curso. Neste caso, é necessário comprovar boas notas e ser um bom atleta para poder ser elegível a uma vaga.

Caio Teixeira

Para saber mais sobre o dia a dia de Caio Teixeira, acesse youtube.com/c/CaioTeixeiraVlogs. Atualmente, o canal possui mais de 440 mil inscritos. Já no Instagram, possui 117 mil seguidores. Recentemente, Caio concluiu a graduação na última universidade que teve passagem, conquistando diploma em Business Administration. O curso durou quatro anos.

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