|  | 
| Pedestres ao sol e filas na Rodoviária do DF - créditos: Uirá Lourenço/ Brasília para Pessoas | 
Câmara Legislativa do DF aprova projetos que garantem a mobilidade urbana: um cria o fundo para investimento do transporte público e outro a política de mobilidade a pé
Dois projetos que versam sobre mobilidade no Distrito Federal        foram aprovados ontem (13) pela Câmara Legislativa.
      Ambos os projetos são de autoria do deputado Max Maciel (PSOL)        e foram aprovados em primeiro turno. Se aprovados em segundo        turno, os projetos seguirão para sanção ou veto do governador do        DF. 
      O primeiro projeto aprovado é o PL nº 362/2023, que cria o        Fundo Distrital de Transporte Público, cujo intuito é garantir        recursos necessários para o custeio, investimento e promoção de        políticas públicas visando a melhoria do transporte público        coletivo e da mobilidade urbana. O projeto prevê a arrecadação de        recursos de origens diversas, não necessariamente constantes das        leis orçamentárias. O projeto prevê ainda a criação de um conselho        diretor para controle social e gestão das políticas públicas de        mobilidade urbana. 
      Já o segundo projeto aprovado é o PL nº 281/2023, que cria a        Política de Mobilidade a Pé para o Distrito Federal, O objetivo é        promover a garantia da integração da mobilidade a pé com outras        políticas públicas, a fim de garantir o acesso universal à cidade.        O projeto protege a segurança nos deslocamentos das pessoas,        promove a equidade no uso dos espaços públicos e garante a justa        distribuição dos benefícios dos diferentes modos e serviços de        transporte.
      
Por outro lado...
      ... Nesta mesma quarta-feira (13) a Câmara Legislativa do DF        aprovou o PL 2260/21, que propõe a privatização da Rodoviária do        Plano Piloto, o que pode ser considerado uma derrota popular.        Foram 16 votos a favor, contra 7 votos dos que rechaçavam o        projeto. Logo que saiu o resultado, populares, movimentos sociais        e parlamentares, que há meses vinham se posicionando contra essa        decisão, protestaram, alegando falta de debate do governo com os        maiores interessados, os usuários do terminal.
      A Rodoviária do Plano Piloto recebe diariamente cerca de 800        mil pessoas. Para os setores contrários à decisão, entre eles        representantes de estudantes e de trabalhadores, o governo        atropelou o processo de votação do projeto, e omitiu dados que        justificassem a concessão.
      Parlamentares que se opuseram ao texto dizem que a privatização        do terminal deverá afetar negativamente a própria mobilidade        urbana. Entre outros motivos porque, pelo que diz o texto da lei,        o lucro da empresa que ganhar a concessão virá da cobrança de        taxas aos ônibus que embarcarem e desembarcarem nas plataformas,        custo esse que no final poderá ser repassado à população que        utiliza o transporte público.
      Com informações de  Mobilize Brasil
    



.gif)
