
Haverá investimentos, crescimento e justiça tributária, diz presidente
A aprovação da reforma tributária foi comemorada pelo        presidente Luiz Inácio Lula da Silva em suas redes sociais. Em tom        de agradecimento ao Congresso Nacional, ele disse que, além de        facilitar investimentos e ajudar o país a crescer, a nova        legislação resultará em mais justiça tributária com ricos pagando        mais e pobres pagando menos impostos.
      Por Pedro Peduzzi e Wellton Máximo - Repórteres da Agência        Brasil
      "Ontem [sexta-feira (15)], conseguimos aprovar, pela primeira        vez na história, uma política de reforma tributária. A capacidade        do Haddad, do Padilha, do José Guimarães, do Jaques Wagner foi tão        grande, que conseguimos a aprovação. Quero agradecer ao Congresso.        Uma reforma para facilitar o investimento, para quem tem mais        pagar mais imposto e quem tem menos pagar menos e fazer o Brasil        crescer ainda mais", destacou o presidente da República por meio        de sua conta no X, antigo Twitter.
      A aprovação em segundo turno, na Câmara, do texto-base da        reforma tributária sobre consumo foi por 365 votos a favor, 116        contra e uma abstenção.
      Destaques
      Os parlamentares votaram dois destaques antes de concluir a        sessão. O primeiro manteve o texto original, mas o segundo retirou        as armas e munições do imposto seletivo, por 293 votos a favor e        193 contrários.
      Os destaques aprovados mantiveram incentivos ao setor        automotivo e a fabricantes de baterias do Norte, Nordeste e        Centro-Oeste e reinstituíram a autorização para que o salário de        auditores-fiscais estaduais e municipais sejam igualados aos dos        ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
      Como a reforma tributária não sofreu alterações de mérito em        relação ao texto aprovado pelo Senado, o Congresso promulgará a        emenda constitucional da reforma tributária na próxima semana,        anunciou o deputado José Guimarães (PT-CE), líder do Governo na        Câmara.
      Com o fim da votação, o Congresso conclui mais de 30 anos de        discussões, após sucessivas propostas que não prosperaram nas        últimas décadas.
    



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