Com o objetivo de conscientizar a
população e buscar apoio de atores públicos e sociais, a entidade realizou na
primeira quinzena de janeiro, um levantamento online para identificar os
impactos desse cenário sobre a economia local.
Nos
últimos meses, a CDL Uberlândia tem recebido diversos relatos sobre falhas
frequentes nos serviços prestados pela Companhia Energética de Minas Gerais
(CEMIG).
Com o objetivo de conscientizar a população e buscar
apoio de atores públicos e sociais, a entidade realizou na primeira quinzena de
janeiro, um levantamento online para identificar os impactos desse cenário
sobre a economia local.
Segundo a sondagem, nos últimos 3 meses, 100% das
empresas entrevistadas sofreram interrupções no fornecimento de energia. 31% delas
relataram até 3 quedas de energia nesse período, enquanto 27%,
alegaram mais de 10 quedas, 21% mencionaram de 5 a 10
quedas e os demais (21%), citaram
entre 3 e 5 quedas.
55% dos respondentes também
tiveram algum tipo de prejuízo financeiro oriundo dessas falhas de rede. Desse
grupo, 52% calculam uma perda de até
R$ 1 mil; 28% estimam algo entre R$ 1
mil e R$ 5 mil; 14% citaram uma perda de R$ 5
mil a R$ 10 mil, 3%, entre R$ 10 mil a R$ 20 mil e
os demais 3%, avaliam um rombo acima de
R$ 30 mil.
79% das empresas que
participaram da sondagem relataram transtornos no atendimento ao público e no
fechamento de vendas em função das irregularidades no fornecimento do serviço.
Acerca do tempo estimado para o reestabelecimento do
fornecimento de energia, 48% narraram um intervalo de 1
a 3 horas. Para 25%, a interrupção durou menos de 1 hora, já 14% aguardaram de
1 a 3 horas e 3% só conseguiram retomar as atividades normais após 5 horas de
espera.
Sobre a central de atendimento 116, 41% dos
entrevistados a qualificam como REGULAR, 21% como
RUIM, 21% como BOM e 17% como
PESSÍMO.
Com relação ao atendimento na agência local, 55% avaliam
como REGULAR, 14% como RUIM, 14% como
BOM, 14% como PÉSSIMO e 3% como
ÓTIMO.
A própria CDL tem enfrentado diversas dificuldades
para acessar os agentes de relacionamento da concessionária mineira.
A entidade, que já havia consultado o Procon e o
Ministério Público na busca de uma resolução para o problema, agora soma forças
com a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do estado de Minas Gerais
(FCDL-MG), que já está mobilizando outras cidades mineiras para cobrar do
Legislativo e do Executivo uma posição acerca do assunto.