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| Parcela da mão de obra variou 0,27% em janeiro, com reajuste no valor do salário mínimo - Foto: Agência Pará | 
É a menor variação para janeiro para a série histórica que considera a desoneração da folha de pagamento do segmento da construção civil, iniciada em julho de 2013
Por Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
      O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado          nesta quinta-feira (08/02) pelo Instituto Brasileiro de          Geografia e Estatística (IBGE), apresentou variação de 0,19% em          janeiro, queda de 0,07 ponto percentual (p.p.) em relação a          dezembro de 2023 (0,26%. Com esse resultado, o índice começou o          ano com uma variação 0,12 p.p. menor do que o registrado em          janeiro de 2023, de 0,31%. O acumulado nos últimos 12 meses foi          de 2,43%.
        "É a menor variação para janeiro para a série histórica que          considera a desoneração da folha de pagamento do segmento da          construção civil, iniciada em julho de 2013", explica o gerente          do Sinapi, Augusto Oliveira. O custo nacional da construção, por          metro quadrado, foi de R$ 1.725,52, sendo R$ 1.003,26 relativos          aos materiais e R$ 722,26 à mão de obra.
        A parcela da mão de obra teve variação de 0,27%.          "Impulsionada pelo reajuste do salário-mínimo nacional para          2024, que impacta diretamente nos salários das categorias de          profissionais que possuem pisos salariais inferiores ao novo          valor vigente", explica Augusto. Apesar disso, o valor ficou          próximo ao de dezembro de 2023 (0,24%). Com relação a janeiro de          2023, o resultado demonstra queda de 0,54 ponto percentual          (0,81%).
        Já a parcela dos materiais apresentou variação de 0,14%,          iniciando o ano com queda de 0,13 p.p. em relação a dezembro do          ano anterior, quando registrou 0,27%. Na comparação com o índice          de janeiro de 2023 (-0,03%), houve aumento de 0,17 ponto          percentual.
        Com o resultado, o acumulado dos últimos 12 meses ficou em          0,23% na parcela dos materiais e 5,65% na parcela da mão de          obra.
        Norte tem maior variação entre regiões, com Tocantins            liderando entre UFs
        A Região Norte, com alta em todos os estados ficou com a          maior variação regional em janeiro, de 0,60%. Destaque para          Tocantins, com alta de 0,95% impulsionado por aumento em ambas          as parcelas. Logo em seguida, vem o Nordeste (0,49%), Sul          (0,07%) e Centro-Oeste (0,01%). O Sudeste foi a única região com          variação negativa, de 0,04%.
        Mais sobre o Sinapi
        O Sinapi, uma produção conjunta do IBGE e da Caixa, tem por          objetivo a produção de séries mensais de custos e dies para o          setor habitacional, e de séries mensais de salários medianos de          mão de obra e preços medianos de materiais, máquinas e          equipamentos e serviços da construção para os setores de          saneamento básico, infraestrutura e habitação.
        As estatísticas do Sinapi são fundamentais na programação de          investimentos, sobretudo para o setor público. Os preços e          custos auxiliam na elaboração, análise e avaliação de          orçamentos, enquanto os índices possibilitam a atualização dos          valores das despesas nos contratos e orçamentos.
        Consulte os dados do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e          Índices da Construção Civil no Sidra. A próxima divulgação do          Sinapi , referente ao mês de fevereiro, será no dia 12 de março          de 2024.
      
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# Correio do Poder




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