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| Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado | 
A trajetória do senador marcada por derrotas políticas e judiciais levanta questionamentos sobre sua integridade e conduta
Por Josiel Ferreira
      O senador Renan Calheiros (MDB-AL) parece estar construindo um        catálogo impressionante de derrotas, tanto políticas quanto        judiciais, ao longo de sua carreira. Sua mais recente derrota,        desta vez na CPI da Braskem, adiciona mais um capítulo a essa saga        de fracassos.
      Agora, o "coronel" Calheiros enfrenta mais um revés, desta vez        nos tribunais, onde se vê obrigado a propor um pagamento parcelado        devido à sua condenação por danos morais. A condenação é resultado        de um processo movido por Mário Covas Neto, filho do ex-governador        de São Paulo Mário Covas (PSDB), em relação a um embate ocorrido        em 1999 entre Renan e o então governador paulista.
      Na época, Renan e Covas trocaram acusações públicas em torno do        serviço de inspeção veicular, culminando em insultos e acusações        mútuas de corrupção. O desfecho desse embate, anos depois nos        tribunais, resultou em uma condenação para Renan, que agora tenta        evitar a penhora de seus bens ao propor o parcelamento da dívida.
      O fato de o senador não conseguir quitar a dívida de forma        imediata levanta questões sobre sua situação financeira e,        possivelmente, sobre sua conduta ética. A tentativa de encerrar o        assunto sem que seus bens sejam penhorados pode ser interpretada        como uma estratégia para preservar seu patrimônio, em vez de uma        demonstração de boa-fé ou lealdade processual.
      A defesa de Renan tenta justificar o parcelamento com a        alegação de que ele não possui todos os recursos necessários para        quitar a dívida de uma só vez. No entanto, para muitos        observadores, isso levanta dúvidas sobre a integridade do senador        e sua disposição para enfrentar as consequências de suas ações.
      Enquanto Renan Calheiros continua acumulando derrotas, tanto na        política quanto na Justiça, fica cada vez mais claro que sua        trajetória está marcada por controvérsias e questionamentos        éticos, o que lança uma sombra sobre sua reputação e seu papel        como representante público.
    



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