O Governo do Distrito Federal (GDF) tomou medidas para prevenir        e controlar doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti,        responsável pela dengue. Entre as ações implementadas estão a        criação de uma Sala Distrital para monitorar e combater a dengue,        seguindo o modelo adotado durante a pandemia de COVID-19, e a        definição de regras para acessar imóveis abandonados ou ocupados,        com autorização judicial.
      A Sala Distrital terá a função de acompanhar regularmente os        casos de dengue e propor estratégias de prevenção e controle da        doença. O Decreto nº 45.450/2024, publicado em edição extra do        Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) na última sexta-feira        (26), estabelece a criação da Sala Distrital Permanente de        Coordenação e Controle das Ações de Enfrentamento às Doenças        Transmitidas pelo Aedes (SDCC). Essa sala será responsável por        monitorar a situação epidemiológica da doença e promover ações        interdisciplinares para combatê-la.
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| Após a Justiça do DF autorizar o ingresso forçado em imóveis públicos e particulares, o GDF publicou as regras para tal medida | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília | 
A Sala Distrital acompanhará regularmente os casos de dengue        para propor estratégias de prevenção e controle da doença. Com        base nas análises, poderá ser intensificado o combate ao mosquito        em áreas urbanas até que o índice de infestação caia abaixo de 1%        no Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti        (LIRAa). Além disso, está prevista a inspeção de todos os        domicílios, instalações públicas e privadas urbanas por meio de        uma força-tarefa de combate à dengue. Os dados coletados pelo        grupo poderão ser validados e enviados ao governo federal.
      Outra medida prevista no decreto é a elaboração de um Plano de        Contingência pela Secretaria de Saúde. Esse plano abrangerá o        monitoramento diário da situação da dengue, incluindo a vigilância        laboratorial dos exames e diagnósticos dos pacientes suspeitos e        confirmados, entre outras ações.
      Acesso a imóveis autorizado
      Após a autorização da Justiça do Distrito Federal para entrar à        força em imóveis públicos e privados, o GDF publicou as regras        para essa medida. A entrada poderá ocorrer em imóveis abandonados,        vazios ou nos quais os ocupantes se recusem a permitir o acesso.        Para isso, os agentes públicos devem estar devidamente        identificados com crachá e vestimenta apropriada sempre que a        inspeção for necessária para combater a doença.
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| O GDF deve alertar a população em diferentes meios que a autorização para entrar nos imóveis é em caráter excepcional | Foto: Tony Oliveira/ Agência Brasília | 
Considera-se um imóvel abandonado aquele que demonstra ausência        prolongada de uso por meio de características físicas, falta de        manutenção, relatos de moradores da área e outros indícios que        indiquem que ele não está sendo utilizado.
      A situação de ausência se refere à impossibilidade de encontrar        uma pessoa para permitir o acesso ao imóvel após duas visitas        devidamente agendadas, em dias e horários alternados, dentro de um        período de 10 dias.
      A recusa ocorre quando o proprietário ou ocupante se recusam a        permitir o acesso do agente público ao imóvel.
      Quando a entrada for forçada em um imóvel, os agentes públicos        devem elaborar um relatório no local. Se necessário, pode ser        solicitada a ajuda de policiais militares e bombeiros durante as        inspeções.
      Nesse relatório, os agentes devem registrar as condições do        imóvel, as medidas sanitárias adotadas para controlar e eliminar o        mosquito transmissor da dengue, as recomendações a serem seguidas        pelo responsável pelo imóvel e as medidas a serem tomadas para        garantir a segurança do imóvel. As ações serão realizadas de        acordo com o Alvará Judicial emitido para o período de atuação        determinado.
      Cuidados
      O decreto estabelece que a limpeza de terrenos baldios é de        responsabilidade do proprietário ou ocupante. No entanto, a        Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) poderá realizar a        limpeza caso o proprietário ou ocupante não o faça, sujeitoa        multas e outras penalidades.
      Além disso, o GDF reforça a importância da população adotar        medidas preventivas para combater o mosquito Aedes aegypti, como        eliminar recipientes que possam acumular água parada, manter        caixas d'água e piscinas devidamente tampadas, limpar regularmente        calhas e ralos, utilizar telas de proteção nas janelas, entre        outras ações.
      A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes        aegypti. Os sintomas incluem febre alta, dores de cabeça e no        corpo, náuseas, vômitos e erupções cutâneas. Em casos mais graves,        pode levar a complicações e até mesmo à morte. A prevenção e o        controle do mosquito transmissor são fundamentais para evitar a        propagação da doença.
      É importante ressaltar que as informações fornecidas têm como        base o conhecimento disponível até setembro de 2021. Recomenda-se        verificar fontes atualizadas e oficiais para obter informações        mais recentes sobre as ações do GDF no combate à dengue.
    
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